Um dos grãos mais produzidos no Brasil, o milho é também parte da dieta de milhões de pessoas e animais. Na UFLA, o Grupo de Estudos em Milho e Sorgo (G-Milho) promove eventos e realiza pesquisas sobre diversos tipos de milho. Os estudantes Pedro Henrique Gomes Bezerra e Madeliny Saracho Jara, integrantes do grupo, explicam quais são as principais características das variedades de milho que consumimos. Confira.

Milho de Silagem

O milho é uma das culturas mais utilizadas para a produção de silagem, como parte da alimentação principalmente de animais ruminantes. Com baixo custo de produção e implicações no manejo e no corte da planta, o grão contém amido, que torna a digestão do alimento mais lenta, aproveitando mais seus nutrientes; isso reflete diretamente na produtividade do gado de leite e de corte.

Milho Doce

Com possibilidade de plantio durante todo o ano e um alto valor nutritivo, o milho doce é um dos mais consumidos pelo homem. Por ser resultado de um processo de mutação, ele produz açúcar no lugar de amido e, por isso, seu cultivo, manejo e pós-colheita são diferenciados. Suas características permitem que ele seja conservado em água e, assim, enlatado.

Milho pipoca

A cultura dessa variedade já era praticada pelos índios no continente americano na época da colonização. O milho pipoca é um dos mais exportados pelo Brasil. De acordo com os estudantes, a principal diferença relacionada a este milho é o seu pericarpo (camada externa do fruto que envolve a semente), muito fechado e resistente. Na presença de algum tipo de óleo, seus  grãos explodem e dão origem à pipoca que conhecemos.

Milho branco

Principal ingrediente da culinária mexicana e muito utilizado principalmente em festas juninas como canjica, o milho branco é uma variedade muito resistente a doenças. Também pode ser utilizado para silagem e para fabricação de pães.

Mini milho

O mini milho ou baby corn é uma espécie derivada do milho doce. Ele possui um sabor adocicado e sua espiga é colhida jovem. Pode ser consumido em conserva ou in natura; porém, no Brasil ainda é pouco cultivado.

Reportagem: Karina Mascarenhas, jornalista - bolsista Dcom/Fapemig

Edição dos Vídeos: Rafael de Paiva  - estagiário  Dcom/UFLA