Um estudo realizado no Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada da Universidade Federal de Lavras (PPGECO/UFLA) revelou que a biodiversidade é o elemento do ecossistema que sofre o maior impacto das queimadas e foi destaque no jornal "O Tempo".

O professor Júlio Louzada, em parceria com o doutor Cássio Alencar Nunes, utilizou os dados coletados pela Rede Amazônia Sustentável (RAS) para avaliar os efeitos de distúrbios como as queimadas na biodiversidade da floresta, na estrutura (biomassa, tamanho das árvores) e no solo, identificando os componentes ecossistêmicos mais afetados pelo fogo. Os pesquisadores concluíram que, após as queimadas, a estrutura da floresta pode voltar, mas a diversidade de espécies de árvores demora mais para se recuperar, ou pode se tornar extinta, aumentando a degradação.

Conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dois em cada três focos de queimada registrados em agosto deste ano ocorreram na Amazônia. Louzada alerta para o fato de que os incêndios na Amazônia têm sido recorrentes. “As queimadas na Amazônia têm ocorrido cada vez de forma mais intensa e indiscriminada, porque estão ligadas ao desmatamento e à grilagem. O principal evento que ocorre em sequência ao processo de desmatamento é o fogo, que é a forma mais fácil de limpar uma área."

Leia a notícia do jornal O Tempo na íntegra.

Saiba mais sobre o impacto das queimadas na matéria completa da UFLA.