O mês de dezembro na UFLA tem sido marcado por uma série de atividades de conscientização sobre o HIV/Aids. As ações fazem parte da campanha Dezembro Vermelho, que busca alertar a população sobre a importância da prevenção ao vírus, além de promover a troca de conhecimentos sobre a abordagem do indivíduo portador do HIV. O projeto foi uma iniciativa conjunta da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec – Coordenadoria de Saúde) e do Departamento de Ciências da Saúde (DSA), com participação ativa de professores e alunos, por meio do projeto “Minuto da Saúde”. As ações também tiveram o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e da Diretoria de Comunicação da UFLA.

 

 

Em 1º/12, mensagens de alerta sobre o crescimento da contaminação entre os jovens, os casos no mundo e as formas de prevenção foram espalhadas em pontos do Centro de Convivência, da entrada do Restaurante Universitário (RU) e dentro do transporte interno (Mamute). Uma equipe multiprofissional de saúde da Prefeitura Municipal também esteve na Universidade, durante dois dias, orientando o público e realizando mais de 400 testes rápidos para detecção do HIV, sífilis e hepatite B e C.

De 6/12 a 9/12, foi realizada a I Semana de Saúde Integral do Portador de HIV. O evento teve início com um debate sobre os desafios de saúde e sociais ainda vividos por portadores do HIV, no auditório do Departamento de Ciência dos Alimentos (DCA).

Na quinta-feira, 7/12, foi momento de roda de conversa com uma equipe multiprofissional do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e do Serviço de Assistência Especializada (SAE) da Prefeitura Municipal de Lavras, realizada no Centro de Convivência. A ação contou ainda com a distribuição de panfletos informativos e preservativos à comunidade acadêmica.

A semana de atividades terminou com o I Simpósio de Saúde Integral do Portador de HIV, abordando as necessidades psicossociais e físicas do indivíduo portador do vírus, buscando uma perspectiva de atendimento humanizado e integral pelos profissionais de saúde.

 

Prevenção em primeiro lugar

A política brasileira de combate à epidemia é reconhecida internacionalmente. O país foi um dos primeiros a adotar uma estratégia contra a doença, com a distribuição gratuita, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), do coquetel de antirretrovirais para pessoas com vírus HIV ou Aids. Além disso, já existem protocolos para o uso de medicamentos profiláticos para situações de pós-exposição, assim como em situações específicas de pré-exposição.

No entanto, o médico infectologista da UFLA, Silvio Menecucci, lembra que tais estratégias medicamentosas não funcionam 100% das vezes. “Precisamos ter a consciência de que, apesar de um tratamento eficaz de combate à doença, ainda não conseguimos a cura da infecção pelo HIV. Por isso, é preciso barrar a transmissão. O preservativo deve ser usado em todas as relações sexuais, porque além de proteger contra a infecção pelo HIV, evita a transmissão de sífilis, gonorreia, clamídia, e outras infecções sexualmente transmissíveis”, ressaltou.

Mesmo com informação e campanhas de conscientização, os números assustam. De acordo com os dados do Ministério da Saúde de 2015, 94% dos brasileiros sabem que o preservativo é a melhor forma de prevenção às DSTs e Aids. Mesmo assim, 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo nas relações sexuais casuais nos últimos 12 meses.

Os dados refletem também o mito sobre os chamados grupos de risco. A assistente social do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Fernanda Dias Moreira, que também participou das ações do Dezembro Vermelho, explicou que esse conceito é ultrapassado. “Não existem mais grupos de risco. Hoje, o que existe são comportamentos de risco. Qualquer relação sexual desprotegida é um comportamento de risco”, reforçou.

Preservativos masculinos e femininos são disponibilizados gratuitamente em toda rede pública de saúde. Em caso de comportamento de risco e possível exposição ao vírus, o indivíduo deve procurar imediatamente a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mais próxima para receber a profilaxia pós-exposição. O tratamento deve ser iniciado em, no máximo, 72 horas após o ocorrido.  

Testes rápidos podem ser feitos no CTA (Em Lavras, a unidade fica situada na Avenida Ernesto Matiolli, 885, bairro Santa Efigênia – telefone (35) 3821 5177). O atendimento é inteiramente sigiloso e oferece o acompanhamento de uma equipe multiprofissional para orientação sobre o resultado final do exame e, em caso positivo, encaminhamento ao Serviço de Atendimento Especializado (SAE).

Informação para combater o preconceito

O combate à Aids teve início há 32 anos. Mas, apesar de muito se falar sobre a doença e formas de transmissão do vírus, o preconceito em relação aos portadores do HIV ainda persiste. Por isso, é importante lembrar que a transmissão não acontece por meio do toque, saliva e compartilhamento de copos, talheres e pratos, ou utilizando os mesmos locais de higiene.

A transmissão se dá por meio de relação sexual desprotegida, da mãe para a criança (durante a gravidez, parto ou amamentação, quando não se utiliza ações de prevenção), e com o uso compartilhado de instrumentos perfurocortantes não esterilizados (agulhas, lâminas de bisturi, alicates etc).

A discriminação contra a pessoa que vive com HIV/Aids é considerada crime (Lei 12.984/2014), podendo resultar em multa e prisão de 1 a 4 anos.

Confira as fotos da campanha Dezembro Vermelho na UFLA:

Fotos de Samara Avelar e Mayara Toyama:

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Fotos do Projeto Minuto da Saúde:

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