Uma tecnologia desenvolvida no Departamento de Ciências Florestais (DCF) pretende revolucionar a indústria madeireira. Trata-se da pesquisa coordenada pelo professor José Reinaldo Moreira da Silva que usa técnicas que não destroem a madeira para indicar se a sua superfície encontra-se nas condições adequadas para o uso pretendido, agregando valor ao produto.

No Brasil, a indústria madeireira encontra-se em franca expansão; contudo, ela não se apresenta como forte concorrente no mercado internacional devido à qualidade das superfícies acabadas de seus produtos.

Análise da madeira é feita com base em laser e rugosímetro.

Antes de chegarem ao mercado como os conhecemos, os produtos feitos em madeira passam por diversos ensaios para verificar sua adequação, qualidade, uso, entre outros. Contudo, na maioria das vezes, os produtos são destruídos pelos ensaios de avaliação. Além disso, a avaliação da qualidade da superfície dos produtos de madeiras geralmente é feita manualmente, ou seja, pela avaliação do grau de “aspereza”, utilizando-se da sensibilidade ao tato. Também existem exames visuais com base na experiência do chefe de seção. Esse tipo de avaliação apresenta caráter subjetivo, o que dificulta a repetição. Nesse sentido, o Grupo de Estudos em Tecnologia da Madeira do DCF tem trabalhado no desenvolvimento de técnicas que não destroem o produto para fazer as análises, podendo, inclusive, interferir no processo de produção, tornando-o melhor.

Essa tecnologia, desenvolvida na Universidade, é um importante marco para a indústria madeireira, visto que os ensaios de qualificação poderão ocorrer sem danificarem o produto.  A tecnologia foi criada com base na utilização do uso de laser e rugosímetro (instrumento industrial usado para medir a rugosidade, a textura e a ondulação dos materiais), que qualifica a superfície de produtos feitos de madeira sem destruí-los. O professor José Reinaldo destaca que a aplicação poderá ocorrer de maneira multidisciplinar com a participação de pesquisadores de outros departamentos, como o Centro de Desenvolvimento de Instrumentação Aplicada à Agropecuária (Cedia) do Departamento de Engenharia (DEG).

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Fique por dentro das tecnologias que estão sendo desenvolvidas na UFLA, acompanhe a série semanalmente no nosso site. Este é um dos projetos da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da Universidade Federal de Lavras.

Os professores/pesquisadores que ainda não participaram favor entrar em contato pelo e-mail comunicacao@inbatec.ufla.br.

 Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo

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A Comunicação da UFLA, por meio do projeto Núcleo de Divulgação Científica e da Coordenadoria de Divulgação Científica, assumiu o forte compromisso de compartilhar continuamente com a sociedade as pesquisas científicas produzidas na Instituição, bem como outros conteúdos de conhecimento que possam contribuir com a democratização do saber.

Sendo pequeno o número de profissionais na equipe de Comunicação da UFLA; sendo esse órgão envolvido também com todas as outras demandas de comunicação institucional, e considerando que as reportagens de pesquisa exigem um trabalho minucioso de apuração, redação e revisões, não é possível pautar todas as pesquisas em desenvolvimento na UFLA para que figurem no Portal da Ciência e no Portal UFLA. Sendo assim, a seleção de pautas seguirá critérios jornalísticos. Há também periodicidades definidas de publicação.

Todos os estudantes e professores interessados em popularizar o conhecimento e compartilhar suas pesquisas, podem apresentar sugestão e pauta à Comunicação pelo Suporte. As propostas serão analisadas com base nas seguintes premissas:

  • Deve haver tempo hábil para produção dos conteúdos: mínimo de 20 dias corridos antes da data pretendida de publicação. A possibilidade de publicações em prazo inferior a esse será avaliada pela Comunicação.

  • Algumas pautas (pesquisas) podem ser contempladas para publicação no Portal, produção de vídeo para o Youtube, produção de vídeo para Instagram e produção de spot para o quadro Rádio Ciência (veiculação na Rádio Universitária). Outras pautas, a critério das avaliações jornalísticas, poderão ter apenas parte desses produtos, ou somente reportagem no Portal. Outras podem, ainda, ser reservadas para publicação na revista de jornalismo científico Ciência em Prosa.

  • As matérias especiais de pesquisa e com conteúdos completos serão publicadas uma vez por semana.

  • É possível a publicação de notícias sobre pesquisa não só quando finalizadas. Em algumas situações, a pesquisa pode ser noticiada quando é iniciada e também durante seu desenvolvimento.

  • A ordem de publicação das diversas matérias em produção será definida pela Comunicação, considerando tempo decorrido da sugestão de pauta, vínculo do estudo com datas comemorativas e vínculo do estudo com acontecimentos factuais que exijam a publicação em determinado período.

  • O pesquisador que se dispõe a divulgar seus projetos também deve estar disponível para responder dúvidas do público que surgirem após a divulgação, assim como para atendimento à imprensa, caso haja interesse de veículos externos em repercutir a notícia.

  • Os textos são publicados, necessariamente, em linguagem jornalística e seguindo definições do Manual de Redação da Comunicação. O pesquisador deve conferir a exatidão das informações no texto final da matéria e dialogar com o jornalista caso haja necessidade de alterações, de forma a se preservar a linguagem e o formato essenciais ao entendimento do público não especializado.

Sugestões para aperfeiçoamentos neste Portal podem ser encaminhadas para comunicacao@ufla.br.



Plataforma de busca disponibilizada pela PRP para localizar grupos de pesquisa, pesquisadores, projetos e linhas de pesquisa da UFLA