Os usuários de smartphones já podem baixar no Google Play o aplicativo Urubu Móbile, lançado oficialmente na sexta-feira (11/4) pelo Projeto Malha, do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), sediado na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Com o recurso, será possível que qualquer cidadão auxilie no monitoramento e na preservação da fauna selvagem brasileira.

Segundo estimativas do CBEE, no Brasil são atropelados mais de 400 milhões de animais selvagens por ano, o que representa aproximadamente 15 animais a cada segundo, prejudicando toda a fauna brasileira e podendo levar as espécies à extinção. Isto ocorre à medida que as rodovias invadem os habitats naturais desses animais.

Com o novo aplicativo, os usuários poderão fotografar animais atropelados nas estradas do país e encaminhar o material ao CBEE, para que os especialistas possam identificar a espécie e reunir informações sobre as regiões de maior incidência de atropelamentos e as espécies mais atingidas. Todas as fotos registradas serão vinculadas à posição geográfica em que se encontra o usuário, obtida por meio do GPS.

O Projeto Malha visa reduzir os impactos ambientais causados pelas rodovias e ferrovias relacionados a atropelamento de fauna selvagem, ajudando na estruturação do Banco de Dados Brasileiro de Atropelamento de Fauna Selvagem (BAFS), além de reunir grupos de pesquisa e a comunidade brasileira para identificar as áreas consideradas mais críticas. A partir das informações geradas com o uso do aplicativo, será possível a proposta de soluções para a proteção da fauna, como a instalação de telas, a construção de túneis subterrâneos às estradas ou túneis para a circulação dos automóveis, que deixem área verde livre para o trânsito de animais.

Em breve será lançada uma versão do Urubu Mobile, com maiores funcionalidades, destinada especialmente a pesquisadores, consultores e aqueles que fazem amostragens sistemáticas de monitoramento de fauna atropelada. Outras informações podem ser solicitadas pelo e-mail cbee@dbi.ufla.br.

Para a realização do download, basta acessar o link https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.brainweb.tetra.ufla.urubu.

O lançamento do aplicativo tem alcançado repercussão em vários países. Veja abaixo algumas notícias.

Estados Unidos:
http://www.gizmag.com/urubu-app-roadkill/31616/ –

http://www.snapvrs.org/brazilian-ecologists-launch-app-to-reduce-roadkill/

http://technology.topnewstoday.org/technology/article/12465577/

http://regator.com/p/263894417/brazilian_ecologists_launch_app_to_reduce_roadkill/

Itália:

http://www.scoop.it/t/surfing-the-broadband-bit-stream

Rússia:

http://www.popmech.ru/article/15537-prilozhenie-dlya-spaseniya-zhivotnyih/

Tailândia:

http://news.easybranches.com/news/1833125.html

Alemanha:

http://www.einfach-genial.de/showthread.php/54213-Brazilian-ecologists-launch-app-to-reduce-roadkill –

http://brasilienmagazin.net/gesundheit-umwelt/18741/smartphone-app-soll-zahl-ueberfahrener-tiere-reduzieren/

Indonésia:

http://m.bisnis.com/industri/read/20140415/84/219481/tekan-kematian-satwa-ekologis-brasil-kembangkan-aplikasi-urubu

Brasil:

http://www.oeco.org.br/convidados/28213-e-tempo-de-urubuzar

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/530038-um-celular-para-salvar-450-milhoes-de-animais

http://simearesportes.blogspot.com.br

Leonardo Assad – Jornalista/Bolsista Ascom.

Diretrizes para publicação de notícias de pesquisa no Portal da UFLA e Portal da Ciência

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A Comunicação da UFLA, por meio do projeto Núcleo de Divulgação Científica e da Coordenadoria de Divulgação Científica, assumiu o forte compromisso de compartilhar continuamente com a sociedade as pesquisas científicas produzidas na Instituição, bem como outros conteúdos de conhecimento que possam contribuir com a democratização do saber.

Sendo pequeno o número de profissionais na equipe de Comunicação da UFLA; sendo esse órgão envolvido também com todas as outras demandas de comunicação institucional, e considerando que as reportagens de pesquisa exigem um trabalho minucioso de apuração, redação e revisões, não é possível pautar todas as pesquisas em desenvolvimento na UFLA para que figurem no Portal da Ciência e no Portal UFLA. Sendo assim, a seleção de pautas seguirá critérios jornalísticos. Há também periodicidades definidas de publicação.

Todos os estudantes e professores interessados em popularizar o conhecimento e compartilhar suas pesquisas, podem apresentar sugestão e pauta à Comunicação pelo Suporte. As propostas serão analisadas com base nas seguintes premissas:

  • Deve haver tempo hábil para produção dos conteúdos: mínimo de 20 dias corridos antes da data pretendida de publicação. A possibilidade de publicações em prazo inferior a esse será avaliada pela Comunicação.

  • Algumas pautas (pesquisas) podem ser contempladas para publicação no Portal, produção de vídeo para o Youtube, produção de vídeo para Instagram e produção de spot para o quadro Rádio Ciência (veiculação na Rádio Universitária). Outras pautas, a critério das avaliações jornalísticas, poderão ter apenas parte desses produtos, ou somente reportagem no Portal. Outras podem, ainda, ser reservadas para publicação na revista de jornalismo científico Ciência em Prosa.

  • As matérias especiais de pesquisa e com conteúdos completos serão publicadas uma vez por semana.

  • É possível a publicação de notícias sobre pesquisa não só quando finalizadas. Em algumas situações, a pesquisa pode ser noticiada quando é iniciada e também durante seu desenvolvimento.

  • A ordem de publicação das diversas matérias em produção será definida pela Comunicação, considerando tempo decorrido da sugestão de pauta, vínculo do estudo com datas comemorativas e vínculo do estudo com acontecimentos factuais que exijam a publicação em determinado período.

  • O pesquisador que se dispõe a divulgar seus projetos também deve estar disponível para responder dúvidas do público que surgirem após a divulgação, assim como para atendimento à imprensa, caso haja interesse de veículos externos em repercutir a notícia.

  • Os textos são publicados, necessariamente, em linguagem jornalística e seguindo definições do Manual de Redação da Comunicação. O pesquisador deve conferir a exatidão das informações no texto final da matéria e dialogar com o jornalista caso haja necessidade de alterações, de forma a se preservar a linguagem e o formato essenciais ao entendimento do público não especializado.

Sugestões para aperfeiçoamentos neste Portal podem ser encaminhadas para comunicacao@ufla.br.



Plataforma de busca disponibilizada pela PRP para localizar grupos de pesquisa, pesquisadores, projetos e linhas de pesquisa da UFLA