As fêmeas bovinas da raça Tabapuã do Departamento de Zootecnia da UFLA receberam Certificado de Superioridade Genética (CSG)

Garantir ao consumidor uma carne bovina de qualidade tem sido o objetivo de inúmeros produtores. Ao conciliar pesquisa e extensão, os resultados alcançados superam as expectativas. Um exemplo, que comprova a relação entre pesquisadores, produtores e consumidores, são as pesquisas do Grupo de Melhoramento Animal e Biotecnologia (GMAB), sob orientação da professora Sarah Laguna Conceição Meirelles, com atividades relacionadas ao melhoramento genético animal e às biotecnologias empregadas.

Duas fêmeas bovinas da raça Tabapuã receberam o Certificado de Superioridade Genética (CSG) e uma nova marca do Programa de Melhoramento Genético de Zebuíno (PMGZ). A professora Sarah Meirelles explica que ao trabalhar a área do melhoramento genético é possível unir superioridade genética com os efeitos ambientais, que são a dieta, manejo e instalações, para obter uma carne de melhor qualidade e contribuir com uma melhor genética dos novilhos na região do Sul de Minas.

Os estudos com a raça Tabapuã iniciaram em 2008, por meio de doações de produtores da região. A partir de 2013 esse rebanho foi inserido no Programa de Melhoramento Genético de Zebuíno (PMGZ), com a finalidade de identificar animais superiores geneticamente da raça. Em 2017 esse programa começou a emitir certificado de superioridade genética, dado aos 20% dos animais superiores geneticamente do respectivo ano.

GMAB 900“Estamos honrados com a certificação, pois apenas com cinco anos de um trabalho bem direcionado, selecionando animais superiores geneticamente, e conduzindo os acasalamentos da melhor forma possível, foi possível receber dois certificados de superioridade genética. É necessário que os animais preencham alguns requisitos impostos pelo programa, por isso, é motivo de muito orgulho para nós a certificação dessas duas fêmeas, fruto de um trabalho progressivo de melhoramento genético realizado pelo GMAB”, ressalta a pesquisadora.

GMAB

O Grupo de Melhoramento Animal e Biotecnologia foi fundado em 2012 para promover a interação entre produtores, estudantes, professores, pesquisadores e técnicos que tenham interesse e/ou desenvolvam atividades relacionadas ao melhoramento genético animal, trazendo mais conhecimento e aperfeiçoamento profissional de seus associados e da comunidade acadêmica.

Raça Tabapuã

O Tabapuã é uma raça zebuína brasileira fruto de cruzamentos entre o gado mocho nacional e animais de origem indiana (como Nelore e Guzerá). A raça Tabapuã foi assim denominada pelo Ministério da Agricultura ao considerá-la oficialmente como raça, e a primeira genuinamente brasileira, por ter tido sua origem na Fazenda Água Milagrosa, município de Tabapuã - SP, seguindo assim uma tradição mundial de se dar a uma raça o nome da região ou município de onde se originou.

As vantagens do Tabapuã para reprodução se destacam entre os zebuínos. Com pouca idade no primeiro parto, as matrizes apresentam alto índice de fertilidade e a habilidade materna da raça garante bom desenvolvimento para os bezerros.

As informações são da Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã (ABCT).

Reportagem: Greicielle dos Santos - bolsista Dcom/Fapemig

Edição do vídeo: Rafael de Paiva  - estagiário  Dcom/UFLA 

Diretrizes para publicação de notícias de pesquisa no Portal da UFLA e Portal da Ciência

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A Comunicação da UFLA, por meio do projeto Núcleo de Divulgação Científica e da Coordenadoria de Divulgação Científica, assumiu o forte compromisso de compartilhar continuamente com a sociedade as pesquisas científicas produzidas na Instituição, bem como outros conteúdos de conhecimento que possam contribuir com a democratização do saber.

Sendo pequeno o número de profissionais na equipe de Comunicação da UFLA; sendo esse órgão envolvido também com todas as outras demandas de comunicação institucional, e considerando que as reportagens de pesquisa exigem um trabalho minucioso de apuração, redação e revisões, não é possível pautar todas as pesquisas em desenvolvimento na UFLA para que figurem no Portal da Ciência e no Portal UFLA. Sendo assim, a seleção de pautas seguirá critérios jornalísticos. Há também periodicidades definidas de publicação.

Todos os estudantes e professores interessados em popularizar o conhecimento e compartilhar suas pesquisas, podem apresentar sugestão e pauta à Comunicação pelo Suporte. As propostas serão analisadas com base nas seguintes premissas:

  • Deve haver tempo hábil para produção dos conteúdos: mínimo de 20 dias corridos antes da data pretendida de publicação. A possibilidade de publicações em prazo inferior a esse será avaliada pela Comunicação.

  • Algumas pautas (pesquisas) podem ser contempladas para publicação no Portal, produção de vídeo para o Youtube, produção de vídeo para Instagram e produção de spot para o quadro Rádio Ciência (veiculação na Rádio Universitária). Outras pautas, a critério das avaliações jornalísticas, poderão ter apenas parte desses produtos, ou somente reportagem no Portal. Outras podem, ainda, ser reservadas para publicação na revista de jornalismo científico Ciência em Prosa.

  • As matérias especiais de pesquisa e com conteúdos completos serão publicadas uma vez por semana.

  • É possível a publicação de notícias sobre pesquisa não só quando finalizadas. Em algumas situações, a pesquisa pode ser noticiada quando é iniciada e também durante seu desenvolvimento.

  • A ordem de publicação das diversas matérias em produção será definida pela Comunicação, considerando tempo decorrido da sugestão de pauta, vínculo do estudo com datas comemorativas e vínculo do estudo com acontecimentos factuais que exijam a publicação em determinado período.

  • O pesquisador que se dispõe a divulgar seus projetos também deve estar disponível para responder dúvidas do público que surgirem após a divulgação, assim como para atendimento à imprensa, caso haja interesse de veículos externos em repercutir a notícia.

  • Os textos são publicados, necessariamente, em linguagem jornalística e seguindo definições do Manual de Redação da Comunicação. O pesquisador deve conferir a exatidão das informações no texto final da matéria e dialogar com o jornalista caso haja necessidade de alterações, de forma a se preservar a linguagem e o formato essenciais ao entendimento do público não especializado.

Sugestões para aperfeiçoamentos neste Portal podem ser encaminhadas para comunicacao@ufla.br.



Plataforma de busca disponibilizada pela PRP para localizar grupos de pesquisa, pesquisadores, projetos e linhas de pesquisa da UFLA