A Universidade Federal de Lavras (UFLA) participa de uma extensa pesquisa que irá avaliar a saúde e o desenvolvimento, em profissionais que se formaram nas Universidades mineiras, de doenças não transmissíveis. A pesquisa vai abranger mais de 60 mil pessoas e formar um grande banco de dados sobre hábitos de saúde que poderá subsidiar políticas públicas e muitos estudos para melhorar a qualidade de vida do cidadão. Para tudo isso dar certo, a equipe de pesquisadores pede a colaboração dos egressos das universidades.
A pesquisa chamada de Coorte de Universidades Mineiras (Cume) é um projeto considerado arrojado, e pode dar grandes contribuições para conhecer melhor os hábitos de vida de pessoas que têm escolaridade no ensino superior, acesso a informações e renda suficiente para uma boa qualidade de vida. O objetivo é saber se tudo isso influencia na adoção de hábitos saudáveis ao longo do tempo. Isso porque as entrevistas serão aplicadas a egressos que se formaram na graduação ou pós-graduação destas universidades entre 1994 e 2018, ou seja, que estão na faixa etária compreendida aproximadamente entre 20 e 40 e poucos anos.
Os egressos serão convidados por e-mail a responder um questionário sobre hábitos alimentares cotidianos e atual estado de saúde. Quem se dispuser a responder poderá ser alertado caso os pesquisadores encontrem algo alarmante nos resultados dos exames informados.
A Cume está sendo coordenada pela professora do Departamento de Nutrição e Saúde da Universidade Federal de Viçosa Josefina Bressan, e conta com apoio dos professores Helen Hermana Miranda Hermsdorff (UFV), Adriano Marçal Pimenta (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG), Fernando Luiz Pereira Oliveira, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e do professor da UFLA Túlio Junqueira.
Para participar da pesquisa e saber outras informações sobre a pesquisa basta acessar o site www.projetocume.com.br e/ou o link página do projeto no facebook.