Matéria do jornal Hoje em Dia destacou o crescimento de mulheres pesquisadoras nas universidades federais de Minas Gerais, que conquistaram um merecido espaço nos laboratórios. “Hoje, o número de pesquisadoras mineiras já é igual ou está prestes a alcançar o de homens na maioria das instituições públicas no Estado. São mulheres que buscam a cura de doenças e desenvolvem alternativas sustentáveis, só para citar alguns exemplos”- trecho da matéria.
Das oito universidades presentes na reportagem, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) alcançou a segunda colocação, com 48% das pesquisas coordenadas por mulheres. Além disso, elas representam 55% dos alunos matriculados na pós-graduação da Instituição.
“O passivo vem reduzindo muito em função do maior números de alunas. Na medida em que elas vão se qualificando, passam a concorrer a novos postos”, relatou a vice-reitora da UFLA, professora Édila Von Pinho. “O discurso dela é reforçado pelo quadro de professoras. A representatividade feminina no corpo docente pulou de 27%, em 2007, para 42% neste ano”- destacou a jornalista Tatiana Lagôa.
Além de vice-reitora, Édila Von Pinho estuda biotecnologia aplicada a sementes, orienta alunos e dá aulas na pós-graduação. Ela passa onze horas na universidade, fora o longo período de estudos e leituras pela madrugada dentro de casa. Casada há 29 anos e com dois filhos, ela ainda encontra tempo para a família. “É muito comum eu conversar com minha filha de madrugada e jogar bola com meu filho depois das oito da noite”- trecho extraído da matéria.