A disciplina Computação Gráfica, ministrada para o curso de Ciência da Computação, tende a ser voltada à criação de aplicativos (software) para a área. Mas, durante o segundo período de 2017, o professor Bruno de Oliveira Schneider resolveu inovar, incumbindo os estudantes a criarem também um dispositivo físico (hardware). Por isso, a turma desenvolveu, em grupos, um dispositivo holográfico. Ficou combinado que o grupo que desenvolvesse aquele considerado melhor teria seu dispositivo apresentado para a comunidade.
Os alunos do grupo escolhido construíram um protótipo com um monitor de 23 polegadas e um “mini computador” Raspberry Pi. Ele exibe imagens aparentemente no interior de uma pirâmide de vidro acoplada a ele onde se forma uma imagem 3D que pode ser vista de qualquer ponto.
A construção de algo concreto, com visibilidade de diferentes pontos de vista, foi o desafio proposto na disciplina, de acordo com o professor Bruno. “Já é uma técnica utilizada em shows e exposições, mostrando-se muito útil para a publicidade”, lembra o docente.
Durante o período, os estudantes desenvolveram conhecimentos sobre programação de síntese de imagens, a fim de externalizar o que poderia ser visto em 2D na tela do computador.
“A computação gráfica é uma área ainda pouco explorada no Brasil, e tivemos a oportunidade de obter uma introdução nesta área, a partir da disciplina”, festeja a estudante Stella Azevedo Marques. Além dela, participaram do grupo os estudantes Álisson Vilaça Silva e Fernando Caio Silva Amaral.