O livro possui uma indagação latente: o que seria pensar o nomadismo na educação? O que resiste ao nomadismo? Quais as consequências para pensar a educação contemporânea desde a perspectiva do nomadismo, que é a perspectiva das diferenças, das multiplicidades, de tudo que deseja inventar pensamento, ações e atitudes contra a parasitagem dos padrões?

Há 10 anos, os autores Alexandre Filordi de Carvalho e Sílvio Gallo iniciaram pesquisas em torno da educação com o nomadismo, buscando pensar intervenções conceituais com a filosofia das diferenças. Ao longo desse período, identificaram uma forma sedentária de a educação organizar-se, sistematizar-se, proliferar-se e desenvolver-se, que acaba sendo normalizada, acolhida como forma e padrão únicos de fazer vibrar as relações com a educação.

Após publicações na forma de artigos científicos, chegaram ao denominador comum de que o que estava em jogo era a defesa e a luta em favor das diferenças no campo da educação. Desse modo, retomaram seus textos, dilatando seus campos conceituais, e ao mesmo tempo, atualizando-os de acordo com o cenário sociopolítico brasileiro.

As pesquisas realizadas ao longo desses 10 anos contaram com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e a publicação também teve apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior da Universidade Estadual de Campinas (Capes/Unicamp). Disponível no formato de e-book, o livro pode ser obtido gratuitamente no site da editora Fino Traço.



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